LEGO Harry Potter

Uma das franquias com mais lançamentos nos últimos tempos, a série LEGO reconta histórias de sucesso (como as disputas espaciais de “Star Wars” e as aventuras dos “Piratas do Caribe”) utilizando os famosos blocos de montar da companhia dinamarquesa.
Dessa vez, a Traveller’s Tales termina de contar a saga de Harry Potter (iniciada em Lego Harry Potter Years 1-4, lançado ano passado) em um jogo que inclui a história dos livros “A Ordem da Fênix”, “O Enigma do Príncipe” e “As Relíquias da Morte”.
Assim, o game recria o universo saído da mente da escritora J.K. Rowling ao mesmo tempo em que oferece aos jogadores missões variadas ambientadas nos amplos e detalhados cenários mostrados nos livros e filmes.

Aprovado

J.K. Rowling deve estar orgulhosa
Além de sua jogabilidade característica, um dos pontos que mais deve ter contribuído para o sucesso dos jogos da marca LEGO é o respeito que a desenvolvedora Traveller’s Tales tem em relação às franquias retratadas.

Img_normal

A companhia sabe aproveitar o licenciamento que tem em mãos e criar jogos cheios de referências para fã nenhum botar defeito. Ainda assim, o game também não é exclusivo apenas para quem conhece a história do garoto que sobreviveu, podendo ser apreciado por qualquer trouxa — ainda que estes tenham alguns problemas para se situar em determinados momentos.
A mágica da compreensão
Uma das maiores birras em relação à série LEGO que muitos (este redator incluso) sempre tiveram era a falta de clareza dos games na hora de apresentar os objetivos ao jogador. Assim, em jogos como LEGO Pirates of Caribbean e Indiana Jones, enquanto o item necessário no momento permanecia escondido no cenário, diversos outros inúteis reluziam escandalosamente — algo que induzia muitas vezes ao erro.
A equipe de desenvolvimento parece ter tomado conhecimento (finalmente) desta falha e tornou este título muito mais didático. Assim, enquanto em jogos anteriores já existiam legendas indicativas, neste aqui elas tendem a referenciar o item necessário para continuar no momento — e não mais qualquer coisa que estivesse no cenário.
Além disso, a presença de itens brilhantes no cenário agora só ocorre quando estes são realmente necessários para a realização de alguma tarefa. O que economiza bastante tempo ao jogador e torna a jogabilidade muito mais fluida. Já a adição da roda de feitiços também cumpre muito bem o seu papel e facilita a vida do jogador na hora de selecionar a habilidade apropriada para cada ocasião.
A beleza dos tempos difíceis
Enquanto o período retratado em Years 5-7 marca o retorno (e posteriormente a queda) do maligno Voldemort, é necessário reconhecer que os gráficos do game estão muito mais bonitos do que o de seu predecessor.

Img_normal

A melhoria já estava presente em outros títulos mais recentes, como Pirates of the Caribbean, mas agora é possível encontrar ambientes naturais detalhadamente recriados, assim como efeitos de iluminação e sombras que enriquecem a experiência de visitar o castelo de Hogwarts e os demais cenários retratados.
Para se jogar a dois
Há alguns jogos que parecem ter sido feitos para se jogar com mais alguém e a série LEGO, como os fãs já sabem, pertencem a esse grupo. Afinal, a mecânica característica da franquia exige a troca constante entre personagens para poder resolver diferentes desafios com as suas habilidades únicas e diferentes.
Desse modo, o jogo passa a fluir mais rapidamente quando alguém assume o segundo joystick, além de ser muito divertido ter alguém para compartilhar o bom humor do jogo — sem contar como um segundo jogador pode facilitar a experiência.
Um mundo para ser descoberto
Assim como em outros games LEGO, além de completar os níveis da aventura principal, os jogadores também devem encontrar uma série de itens (como blocos dourados e brasões de Hogwarts), além de completar tarefas como o resgate de estudantes em perigo.

Img_normal

Nem tudo, no entanto, pode ser acessado inicialmente, sendo que é preciso avançar no jogo para aprender certos feitiços e poções, além de ser necessário completar os estágios antes de poder visitá-los com todos os personagens.
Desse modo, Years 5-7 é uma mina de ouro para os jogadores que gostam de destrinchar tudo o que um game oferece e para aqueles que desejam uma experiência de horas e horas de diversão.

Reprovado

A câmera que não deve ser nomeada
Um problema exclusivo para quem joga no modo cooperativo (o que significa uma grande parcela dos fãs da série), a câmera continua a incomodar. Quando os dois personagens se separam, a tela divide-se para que ninguém fique preso ao seu companheiro.
Contudo, em vez de manter uma divisão fixa na tela, a separação muda de lugar de acordo com a posição dos personagens na tela — fenômeno incômodo e capaz de gerar enjoos em alguns jogadores.

Img_normal

Quase lá
Embora Years 5-7 tenha representado um grande salto em relação aos seus antecessores ao tornar-se finalmente intuitivo, ainda há alguns momentos que prendem o jogador em um determinado cenário sem saber direito o que fazer.
Esses momentos, no entanto são muito raros e não chegam a comprometer a diversão. Ainda assim, a desenvolvedora poderia ter se esforçado um pouco mais para impedir que os jogadores tivesse esse tipo de problema.

Vale a pena?

Os jogos da franquia LEGO sempre tiveram um grande potencial de diversão que muitas vezes era mal aproveitado por conta de problemas de jogabilidade e falhas de programação. Assim, por mais que alguém fosse fã da série representada, a presença de alguns bugs e a dificuldade de completar as tarefas requisitadas apenas frustravam o jogador e o desmotivavam a continuar.

Felizmente, a Traveller’s Tale parece ter acertado a mão em LEGO Harry Potter Years 5-7, fazendo com o que produto final possa ser considerado um verdadeiro presente para os fãs do detentor da cicatriz mais famosa entre os bruxos.
Com várias horas de jogo, muitos desbloqueáveis e o charme característico da série, o jogo é uma pedida certa para todo o tipo de jogador. Além disso, os brasileiros também tem a vantagem da localização, ainda que limitada somente às legendas, para o português.
Desse modo, se você estava procurando um bom jogo protagonizado pelos bonecos LEGO, essa é a melhor opção até o momento e, com alguma sorte, uma futura referência para mais bons games.

Novos jogos em 3D para Play 3


 


A Sony divulgou, por meio de texto no blog oficial do PlayStation, uma lista de jogos para PlayStation 3 que terão suporte a efeitos 3D estereoscópico em 2011. Alguns títulos já estão disponíveis no mercado, o que significa que receberão atualizações posteriores para utilização da tecnologia.
De acordo com a empresa, os games que receberão suporte a 3D em 2011 são:
  • Prince of Persia Trilogy
  • Crysis 2
  • de Blob 2: Underground
  • Dungeon Defenders
  • Ico and Shadow of the Colossus Collection
  • Killzone 3
  • MLB 11: The Show
  • Mortal Kombat
  • MotorStorm Apocalypse
  • Virtua Tennis 4
  • Uncharted 3: Drake's Deception
  • Metal Gear Solid Rising
Ainda segundo a Sony, a lista divulgada não é definitiva, e mais títulos poderão utilizar a tecnologia ao longo do ano que vem. Alguns dos principais títulos da biblioteca do PlayStation 3 já contam com esse tipo de suporte. São eles:
  • Gran Turismo 5
  • Call of Duty: Black Ops
  • Tron: Evolution
  • Dynasty Warriors
  • Enslaved: Odyssey to the West
  • EyePet: Move Edition
  • The Fight: Lights Out
  • Flight Control HD
  • High Velocity Bowling
  • Hustle Kings
  • Invincible Tiger: The Legend of Han Tao
  • James Cameron's Avatar: The Game
  • Killzone 3
  • The Last Guardian
  • MotorStorm: 3D Rift
  • NBA 2K11
  • Pain
  • Ridge Racer 7: 3D License Version
  • Shaun White Skateboarding
  • The Sly Collection
  • StarDrone
  • Super Stardust HD
  • Swords & Soldiers
  • Tumble
  • Wipeout HD

Novo desbloqueio para Ps3

Hackers afirmam ter descoberto nova forma de desbloqueio do PS3


A guerra entre hackers e Sony continua. Após a empresa conseguir lançar uma atualização que impede a execução do Jailbreak, um grupo de usuários afirmou ter conseguido superar todos os bloqueios do PlayStation 3.
A declaração aconteceu durante uma palestra batizada de “PS3 Epic Fail”, feita exatamente para expor todas as falhas do console. Os responsáveis pela descoberta – conhecidos apenas como “fail0verflow” – explicaram que conseguiram superar a proteção imposta e que a chave de criptografia privada do firmware já foi revelada, o que permitiu sua modificação.
Com isso, o grupo espera poder criar programas próprios (os chamados homebrews) direto no aparelho, assim como instalar Linux como seu sistema operacional principal. Além disso, eles afirmam que as ferramentas para o desbloqueio completo já estarão disponíveis em meados de janeiro.
Porém, é de se esperar que a Sony não deixe isso barato. Assim como aconteceu quando o Jailbreak foi anunciado, é muito provável que uma nova atualização para o PlayStation 3 esteja sendo lançada nas próximas semanas em uma tentativa de barrar a pirataria.

Matéria-Artigos de Colecionador

O que faz com que uma velharia deixe de ser tecnologia ultrapassada para assumir o status de “item de colecionador”? Embora a indústria de games não pare de se desenvolver, abarcando novas tecnologias e expandindo seu público, existe uma parcela de jogadores que simplesmente resolveu voltar o olhar para o passado dos video games. Com eles cresceu toda uma subindustria regada a muito saudosismo, e que não poupa seus cofrinhos para expandir suas onerosas coleções.
Mas o que justificaria essa busca por aparelhos que, em teoria, foram substituídos porque algo mais avançado apareceu? Para o jornalista Marcelo Tavares, atualmente o maior colecionador de plataformas antigas do Brasil, trata-se de uma oportunidade de revisitar o passado. “Os gamers aficionados tentam resgatar um pouco da sua infância, adolescência e por isso buscam os consoles que lhes permitiram bons momentos no passado”.





Após tantos anos de existência, fato é que a indústria de games tem também hoje a sua própria história. De um sistema que deslumbrava crianças nos anos 70 e 80, hoje os consoles mais modernos abarcam comunidades de jogadores bem menos homogêneas, boa parte delas jogando há várias gerações. “A geração de gamers está envelhecendo. No Brasil a idade média do jogador está próxima de 25 anos. Nos EUA a média salta para 35 anos de idade”, afirma Tavares.
Dessa forma, para celebrar as décadas de história dos games, organizaram-se atualmente diversas comunidades online, fóruns de discussão e leilões que alcançam preços verdadeiramente estratosféricos — o Atari Cosmos, por exemplo, protótipo que nem chegou a ser lançado pela empresa, foi arrematado no Ebay pela bagatela de 19 mil dólares há algum tempo. Mas afinal, como funciona essa mania de celebrar aparelhos e jogos antigos?

Tem que ter caixa e manual!O que vai pela cabeça de um colecionador?



Marcelo Tavares começou a colecionar consoles e jogos aos sete anos de idade. “Comecei com um Atari, depois passei para um Dynavision II, um Phantom System, até chegar ao Mega Drive”. O jornalista possui atualmente 206 plataformas diferentes. Entre os itens, aparelhos das primeiras gerações, consoles mais novos — como Super Nes e Mega Drive — e aparelhos da atual geração.
Entre as maiores raridades da coleção, um Microvision (primeiro portátil a utilizar cartuchos da história), um Channel F (primeiro console a utilizar cartuchos), um Vectrex (aparelho com um monitor integrado) e mesmo um exemplar do catastrófico Pippin — a tentativa frustrada da Apple de entrar no mercado de consoles em parceria com a japonesa Bandai.
Mas com 206 consoles em casa, é possível jogar tudo? “Joguei todos eles, praticamente sem exceção, ao menos uma vez. É claro que sempre há aqueles consoles favoritos, e outros que você liga só de vez em quando”. Tavares garante ainda que pelo menos 90% da coleção ainda funciona perfeitamente. “A grande dificuldade é essa, colocar sempre os consoles em funcionamento para que eles preservem o seu bom estado”.

O prazer de se jogar na plataforma original

O que exatamente constitui um item de colecionador? É claro, em primeiro lugar, a idade de um item. Mas um colecionador que se preze normalmente exige alguns requintes a mais. “Eu coleciono de tudo. Acho que o principal é o estado de conservação do item. Um console ou cartucho vale mais quando tem sua caixa e manual. A Label também deve estar intacta, mas o principal é realmente o bom funcionamento”, afirma Tavares.



Só que todo esse preciosismo tem um preço. O jornalista diz que já extrapolou algumas vezes. “É algo muito relativo, depende de quanto eu tenho para gastar. Posso dizer que já passei do limite algumas vezes por causa da paixão pelos games, a tentação por algo mais raro ou que eu ainda não tivesse”.
Mas, caso você esteja pensando em começar a sua própria coleção, saiba que não basta juntar as peças. É bom também saber conservá-las de forma segura. “O principal é ter um local adequado para guardar tudo. Além disso, para a limpeza de cartuchos ou cds, nada de assoprar, somente álcool isopropílico com uma flanela nova. Os fios de controles eu também evito enrolar para não danificar”.



E, na dúvida, nada melhor do que as embalagens originais. “Sempre que posso, procuro preservar o console como novo, com sua caixa, plástico, manuais, etc.”. Afinal, o seu item de colecionador de hoje pode vir a ser trocado por algo ainda mais raro no futuro.
Expandindo a coleção



Quem quiser expandir uma coleção de jogos e consoles antigos deve principalmente estar preparado para gastar alguns tostões, embora só isso não baste. “Muitas coisas você só consegue em viagens ao exterior, outras você adquire de amigos e conhecidos”. Outra dica é ficar ligado nos sites de leilão, onde se pode encontrar muitas raridades dando sopa — embora com preços às vezes tremendamente inflacionados.
Tavares afirma que o melhor é se manter ligado em diversos canais diferentes. “Existem grupos e comunidades em sites de relacionamento em que a troca de informação é constante e sempre aparecem oportunidades. Isso sem contar as feirinhas que rolam em várias cidades e que às vezes reservam boas surpresas”. O evento Brasil Game Show também é uma boa pedida para quem gostaria de expandir a coleção.

O futuro retrôReedições e jogos retrô que fizeram o passado virar presente

Talvez exista um motivo razoavelmente claro para a recente valorização das gerações anteriores de games. Embora as plataformas atuais ostentem jogos cada vez mais polidos e realistas, uma grande parcela das vendas das gigantes do setor vem de jogos retrô. A WiiWare, por exemplo, lucrou no período de 2007 e 2008 aproximadamente US$ 90 milhões.
Nessas redes existem inúmeros jogos verdadeiramente antigos, como o novo-velho Mega Man IX, e outros com cara de antigo, como o hit  Braid, um dos jogos mais vendidos através da Xbox Live durante 2009. Isso para não falar em games como Geometry Wars — um padrão simples até mesmo para os primeiros consoles.

Img_original

Para Marcelo Tavares, os jogos antigos distribuídos nas redes online — tais como os jogos simples que se podem encontrar na Game Room, da XBLA — são uma forma simples de relembrar e curtir o passado, embora não substituam a experiência das plataformas originais. “Jogar um Pac-Man no arcade, um Enduro no Atari 260 não tem preço”.
Na mira dos colecionadores

Pelo menos no Brasil, a maior parte dos colecionadores ainda tem plataformas bem específicas em mente.  Por aqui, valem sobretudo os consoles que tiveram maior apelo popular durante as décadas passadas. “Pelo menos no Brasil, games para Mega Drive, NES e Super NES são muito procurados”.

Isso sem se esquecer da febre relativamente recente em torno do Atari 2600 — versão mais comercializada do console em terras tupiniquins. “Muita gente comprou Ataris antigos para colar na sala de casa; os games para Atari também se tornaram muito procurados”, afirma Tavares — que tem uma réplica gigante de um controle de Atari na sala de estar. Isso sem contar um modelo raro com fonte de madeira, um japonês e “meu cartucho Ms. Pac-Man, ainda lacrado de fábrica”.
Pode ser obsoleto, mas não é barato!Velharias que valem muito dinheiro

Cartuchos raros de Atari. Os primeiros consoles que deram as caras. Computadores que ainda utilizavam fitas em rolo para carregar seus programas. São itens velhos, ultrapassados — pelo menos do ponto de vista tecnológico —, mas que hoje mantêm todo um mercado movimentado por alguns dos colecionadores mais empenhados de que se tem conhecimento. Confira uma pequena lista de raridades abaixo.
Stadium Events (Nintendinho): Stadium Events foi lançado pela japonesa Bandai em 1987, um dos poucos jogos lançados para o tapete Family Fun Fitness. Pouco depois, a Nintendo comprou os direitos sobre o tapete, e o jogo passou a se chamar World Class Track Meet. Existem atualmente 20 cópias do original Stadium Events espalhadas pelo mundo, e recentemente uma foi vendida por US$ 41,3 mil.


 

Air Ride (Atari 2600): Trata-se de um jogo pirata para o saudoso Atari 2600 sobre o qual pouco se sabe — nem mesmo a autoria do game é certa. Aliás “Air Ride” é apenas um apelido, já que o nome do jogo não aparece na caixa. Os preços variam de US$ 1 mil e US$ 3 mil.
Chrono Trigger (Super Nes): Uma cópia completa — caixa, manual e label em bom estado — do clássico RPG do Super Nes pode chegar a épicos R$ 500 em alguns sites de leilão.
Atari Cosmos: Trata-se de um protótipo produzido pela Atari que jamais chegou às lojas. A única vez que foi parar no Ebay, acabou gerando uma verdadeira guerra disputada lance a lance. Acabou arrematado por US$ 19 mil.
Microvision: Trata-se do primeiro video game portátil lançado, e um item bastante raro atualmente. Também é difícil encontrar um em perfeito estado de funcionamento, já que a tecnologia LCD das telas era na época (1979) bastante primitiva e pouco duradoura.
Channel F: O Fairchild Channel F foi o primeiro console a utilizar cartuchos da história. Sem dúvida um tremendo salto para a época, já que antes do Channel F para você ter um novo jogo deveria também comprar um novo console. Entretanto, o sucesso do modelo durou apenas um ano, já que Nolan Bushnell entraria em cena com o seu Atari 2600.

Final Fantasy XIV - Ps3


Você está ansioso pelo novo Final Fantasy? Muita gente ainda nem sequer terminou o último game da série — Final Fantasy XIII — e o próximo título já está virando a esquina. Mas, não se trata de um game comum e sim um jogo multiplayer em massa. Durante a Electronic Entertainment Expo (E3) deste ano, o público conferiu mais novidades sobre Final Fantasy XIV, incluindo a notícia de que o game terá suporte para tecnologia 3D.

Enquanto o tão esperado Final Fantasy XIII Versus não dá as caras, a Square Enix, responsável pela série, insiste um pouco mais no MMORPG da franquia. Ainda existem vários jogadores desfrutando de XI, outro título online de Final Fantasy, e o próximo jogo será muito bem-vindo para esse público. Obviamente, a companhia também deseja cativar mais jogadores.
Mas será que o jogo é bom o suficiente para isso?

Mantendo as raízes

Durante o maior evento de games do mundo o produtor do título, Hiromichi Tanaka, comentou que Final Fantasy XI estava se tornando ultrapassado principalmente em relação aos gráficos. Então, Tanaka disse que estava na hora de realizar um upgrade na franquia. Mesmo assim, quem joga FFXI poderá continuar desfrutando do game, já que a Square Enix pretende manter os servidores na ativa enquanto houver gente jogando.
 A grande novidade exibida na E3, via uma demonstração técnica, foi o suporte para 3D. Até o momento, a Square Enix não havia comentando sobre essa possibilidade e o fato realmente foi uma surpresa para quem estava na feira. Na exibição, conferimos uma demo no porto da cidade de Limsa Lominsa, um local habitado por piratas que fica grudado a um penhasco. É claro que esta cidade conta com uma vista maravilhosa, na qual o jogador pode observar o oceano e notar a qualidade gráfica do título.
Quem já jogou Final Fantasy XI certamente sentirá algumas semelhanças no game. Primeiramente, as raças que habitam o mundo de XIV são bem parecidas com a do jogo supracitado. Essa decisão foi tomada para fazer com que os jogadores se sentissem familiarizados com o novo título.

Mas chega de falar sobre paisagens. Assim como boa parte dos MMORPGs, Final Fantasy XIV terá algumas
dungeons e cavernas. Teremos quests de diversos tipos, e algumas delas podem até ser completadas ao lado de um companheiro humano. As missões variam desde aniquilar vários caranguejos gigantes até encontrar determinados itens.

Trabalhos e classes diferentes

Entre as classes disponibilizadas pelo título, teremos a Miqo’te, uma espécie de mago que conta com feitiços e outras habilidades. O sistema de níveis funciona de maneira diferente neste jogo. Em vez de ganhar pontos de experiência, o jogador sobe de nível de acordo com sua desenvoltura.


Fora isso, FFXIV traz diversos trabalhos diferentes, que são classificados para seu personagem de acordo com suas armas. Existem quatro tipos de caminhos diferentes a serem seguidos, cada um baseando-se em um atributo distinto. Até o momento, pouco se sabe sobre esse sistema, mas mais detalhes devem surgir em breve.

 
Img_original
 

Nos momentos de exploração, o jogador conta com duas posições diferentes. Uma delas é passiva e permite que sua vida se regenere. Nela, seu personagem também corre mais rápido. Quando você puxa sua arma, a segunda posição é acionada. Aqui, sua HP não se recupera automaticamente e seu guerreiro perde um pouco da velocidade. Alterar entre uma e outra não deve ser algo muito complicado, mesmo no PlayStation 3, já que a Square Enix promete uma jogabilidade adequada para os joysticks.

O jogo apresenta uma barra de stamina (resistência) que é consumida conforme você utiliza ataques e habilidades. Quando ela atinge certo nível, você terá de esperar até que possa atacar novamente. Sendo assim, é melhor planejar bem seus golpes para não ficar na mão quando as coisas apertarem.


A experiência em 2D já promete ser bacana. Contudo, é em 3D que as coisas realmente chamam a atenção. O jogador notará que o mundo parece muito mais vivo, permitindo visualizar pequenos detalhes que compõem o cenário e ainda ações dos próprios NPCs, que cortam vegetais, caminham e naturalmente fazem outras coisas.

A data de lançamento oficial de Final Fantasy XIV ainda não foi revelada, mas Tanaka comentou que o jogo deve chegar em algum momento de 2010 no PC e PlayStation 3.

Novo Driver : San Francisco

Driver está de volta e, assim como a maioria dos jogos mostrados durante a E3, as informações que temos até agora suscitam mais perguntas do que oferecem respostas. Afinal de contas, o que encontramos vasculhando a net foram apenas pequenos pedaços de informação esporádica, referentes às mais variadas facetas do jogo — o que nos faz ficar ainda mais curiosos a respeito do resto.

O óbvio

Img_original 

O jogo se passa em São Francisco, Califórnia. Mais óbvio, impossível. Mas o interessante é que todos os prédios importantes da metrópole serão reconstruídos — embora não exista uma réplica exata de todas as construções. Ou seja, a famosa ponte da cidade estará presente, mas talvez aquele consultório odontológico em uma ruazinha escondida não seja encontrado.
Realismo que é ainda mais exacerbado nos carros: desta vez, Driver terá veículos licenciados, uma novidade na franquia. Finalmente, como já foi dito, este capítulo é um retorno às origens. Isso significa que toda a jogabilidade é contida dentro dos carros, personagens familiares retornam — Tanner é o protagonista, mais uma vez — e o objetivo é resgatar a experiência do game original da série.

As mudanças

A modificação mais óbvia é, sem dúvida, a impossibilidade de sair do carro. Nada de andar pelas ruas, nada de atividades extras. Como o próprio nome do jogo diz, sua função é dirigir — e só. O caminho inverso dos games mais recentes da franquia, mas que deve agradar àqueles que foram atraídos pela proposta inicial da série.
Como diversificar as opções de jogo, então? Os desenvolvedores escolheram um caminho delicado — cujo resultado só ficará inteiramente claro depois do lançamento. Para entendê-lo é preciso analisar a trama de Driver: San Francisco.

Img_original

Situada alguns meses após os eventos de Driver 3, a história segue o caminho previamente exposto: Jericho atira em Tanner. Agora, no contexto atual, o protagonista está em coma — o detalhe é que não sabe disso. Consequentemente, o desenrolar dos acontecimentos é fruto da imaginação dele, incluindo os “poderes” que possui.
Poderes? Exatamente, e um em especial: chamado de Shift, ele permite que o protagonista mude de carro instantaneamente; como se estivesse assumindo a identidade dos motoristas daquele veículo. Isso significa que poderá receber missões a completar (opcionalmente) ao entrar em um carro diferente. Tomar o controle de um carro de polícia, por exemplo, pode proporcionar uma missão na qual o objetivo é perseguir um suspeito.
Esse ponto é essencial para o entendimento do game. Tanner passa a ser, após a introdução da mecânica Shift, uma espécie de espírito que possui os motoristas dos carros. Assim, é possível entrar literalmente na vida da pessoa — e outros personagens, como alguém sentado no banco do passageiro, vão dialogar com ela como se nada tivesse acontecido. Algo que certamente será divertido quando o cidadão começar a dirigir o carro feito um alucinado.
O que vai acontecer, sem dúvida alguma. Isso porque, ao mesmo tempo em que várias novidades acrescentadas ao longo da série foram cortadas — como andar a pé —, características antigas retornam. Logo, o modelo de física do jogo ganhará bastante atenção e a jogabilidade será algo bem trabalhado para lembrar o sucesso do primeiro título da franquia.

A surpresa

Multiplayer. Poderíamos resumir tudo apenas nessa palavra, mas não custa elaborar. A mecânica Shift presente em Driver: San Francisco será utilizada em toda sua extensão na hora das partidas com vários jogadores — que poderão ser jogadas em tela dividida ou através de um modo online que ainda não foi revelado em detalhes.

Img_original

O modo demonstrado durante a E3 chama-se Trailblazer, e nele existe um carro fazendo um determinado trajeto pela cidade com duas luzes que deixam rastros atrás de si. O objetivo dos usuários é perseguir o veículo tentando imitar ao máximo o traçado realizado. Algo que, definitivamente, representa bem o tipo de experiência que os desenvolvedores estão tentando criar.
O game será lançado no final deste ano, para PC, PS3 e X360. Haverá também uma versão para Wii, que aparentemente será diferente da encontrada nas outras plataformas.
Create your own banner at mybannermaker.com!